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Comportamento Semanal – Também a geopolítica

Marcada pela volatilidade, a semana contou com a elevação da incerteza fiscal, após sanção do Orçamento de 2022 e a proposta de se zerar os impostos sobre os combustíveis, o que implicaria em renúncia fiscal de quase R$ 60 bilhões. Contribuíram, adicionalmente, as indefinições quanto ao ritmo e tamanho do aperto monetário nos EUA e, agora, as tensões geopolíticas no cenário externo. Diante das pressões inflacionárias persistentes, a mediana das expectativas do Focus para o IPCA de 2022 subiu 0,06 p.p. para 5,15%, mais distante do teto da meta, ainda sem reação significativa à elevação da taxa básica de juros. O dólar encerrou cotado a R$ 5,45 (com depreciação de 1,41% na semana), alcançando o menor patamar desde o encerramento de set/21. A pesquisa da CNC de dez/21 sobre o endividamento das famílias revelou que, ainda que em condições financeiras mais restritivas, os consumidores conseguiram quitar os seus compromissos financeiros, evitando a inadimplência. Porém, o indicador de dívidas e contas em atraso já se mostra mais pressionado. Por fim, de acordo com a Serasa Experian, o total de pedidos de recuperação judicial em dezembro foi de 84 requisições ante 51 em nov/21 e de 73 em dez/20. Para a semana, atenção para os indicadores de inflação, emprego, setor externo e resultado do Tesouro, sem se esquecer das sinalizações a serem dadas pelo Federal Reserve e pelo PIB e inflação dos EUA.

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