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Comportamento Semanal – Sem alternativa

O PIB do 1T22 apontou alta de 1,0% na margem, demonstrando ganho de tração da atividade com a reabertura econômica, alavancado pelo setor de serviços e setor externo. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior houve avanço de 1,7%. Segundo a atualização parcial do Boletim Focus, as expectativas de mercado para o IPCA de 2023, horizonte relevante para definição de política monetária, era de 4,39% (4,50% nas IFs com atualizações nos últimos 5 dias úteis). Já a produção industrial apresentou acomodação em abr/22, com alta de 0,1% (-0,3% a.a.). Contudo, o ganho acumulado nos últimos 3 meses (+1,4%) ainda não reverteu a forte contração da produção em janeiro (-1,9%). O emprego mostra recuperação, apoiado principalmente na evolução do setor de serviços com o arrefecimento da pandemia. A PNAD – Contínua apontou taxa de desemprego em 10,5% no trimestre findo em abr/22 (14,8% em abr/21). Por outro lado, o rendimento médio ainda não acompanha essa melhora, apontando estabilidade no trimestre finalizado em abril e queda de -7,9% em relação a abr/21. Já o CAGED, registrou a criação líquida de 197,0 mil vagas em abr/22, enquanto o salário médio de admissão ficou -8,8% abaixo de abr/21. O bom momento dos indicadores econômicos deverá ser interrompido para que a inflação convirja à meta, com arrefecimento na atividade e na taxa de desemprego, parece não haver alternativa. No cenário fiscal, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 38,9 bi em abril, impulsionado pelo forte volume de arrecadação, graças ao maior dinamismo da atividade, elevação dos preços das commodities e inflação. Para a semana serão destaques a divulgação do IPCA, IGP-DI, PMC e produção de veículos.  Na agenda externa teremos PIB da Zona do euro e decisão de política monetária do BCE e inflação na China e EUA

Boa leitura!

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