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Comportamento Semanal – Risco inflacionário

Inflação tornou-se fonte de maior preocupação dos mercados. Localmente, apesar da desaceleração do IPCA-15, o IPCA projetado para 2021 passou de 3,82% para 3,87%, devendo chegar a 4,00% nas próximas edições. A pressão na inflação corrente, principalmente nos IGPs, e as expectativas acima do centro da meta para 2021 indicam um aumento de pelo menos 0,25 p.p. na próxima reunião do Copom, a despeito do baixo dinamismo da atividade econômica. A redução do otimismo é ratificada pelos índices de confiança da indústria de transformação, construção e serviços que mostraram retração em fev/21, com destaque para expectativa futura. A despeito dos problemas metodológicos, os dados da PNAD sinalizaram uma deterioração relevante no mercado de trabalho em 2020. Em jan/21, o déficit acumulado nas contas correntes em 12 meses de -US$ 9,4 bilhões (0,65% do PIB) indica um ajuste externo significativo que infelizmente é incapaz de conter a pressão cambial, advinda do risco fiscal e agora de uma possível alteração na política monetária nos EUA. O otimismo com a aceleração da vacinação e o impacto do estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão elevaram o rendimento do T-Note para o nível de 1,5% a.a. e fortaleceram o dólar como reserva interna. Adicionalmente, surgem receios de recrudescimento da inflação que pudesse alterar as ações futuras do Federal Reserve, o que seria negativo para as moedas emergentes. Para a semana serão destaques a divulgação do PIB de 2020,  PIM, Balança comercial, produção e emplacamento de veículos.

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