Skip to content

Comportamento Semanal – Redução no descompasso

As sinalizações do Federal Reserve sobre a atividade nos EUA e receios com a formação de uma 2ª onda com a Covid-19 reverteram o otimismo refletido na forte queda da aversão ao risco. Reduzindo-se, desta forma, o descompasso entre os preços dos ativos financeiros e a evolução dos indicadores da economia real. As bolsas foram impactadas, os rendimentos da T-Note de 10 anos recuaram 0,20 p.p. para 0,71% a.a. e o preço do petróleo tipo Brent teve queda de -8,44%. Com isso, o dólar ganhou força no mercado internacional de câmbio, fechando a semana em R$ 5,05 (+1,8%). A cotação do CDS brasileiro subiu 57 pts para 266,1 pts. O IPCA apontou deflação de -0,38% em maio, acumulando 1,88% em 12 meses (2,40% em abr/20). Com os recentes aumentos dos combustíveis, as projeções de curto prazo para inflação aumentaram ligeiramente. Contudo, as expectativas de 1,60% para 2020 e de 3,00% para 2021 encontram-se ancoradas em níveis inferiores às metas. O Boletim Focus aumentou a estimativa de queda do PIB neste ano para -6,51% (ante -6,48%). O resultado da balança comercial no mês de maio foi 23% inferior ao mesmo mês do ano anterior. Já os pedidos de seguro desemprego saltaram 28,3% no mês, para 960,3 mil pedidos. Segundo a CNI, abril demonstrou diminuição no faturamento da indústria na ordem de 26,4% em relação a abr/19 e a utilização da capacidade instalada caiu 6,6 p.p. para o menor nível da série histórica (69,6%). De olho no conteúdo da comunicação da decisão do Copom que deverá confirmar queda de 0,75 p.p. na Selic, serão também destaques os dados do comércio, serviços e IBC-BR.

Sim 0
não 0

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *