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Comportamento Semanal – Raiz quadrada

Os indicadores de dez/20 sinalizaram perda de tração na atividade que tende a ser agravada no 1T21, com o término dos estímulos, o agravamento da pandemia e o ritmo lento de vacinação. Acrescentando-se a proximidade do ciclo de aperto monetário, a forma da retomada tende a ser a da raiz quadrada. Em dez/20, o IBC-Br dessazonalizado subiu 0,6% (-4,05% em 2020), refletindo a retração de -0,2% no volume de serviços e de -6,13% no varejo restrito e a redução do avanço da produção industrial de 1,1% em nov/20 para 0,9%. Vale destacar a manutenção da pressão inflacionária advinda das matérias primas brutas, evidenciada no IGP-10 (2,97% em fev/21 e 28,17% a.a.). Com impacto positivo dos preços de energia elétrica residencial e das passagens aéreas, o IPCA desacelerou a alta de 1,35% em dez/20 para 0,25% em jan/21. Porém, em 4,56% a.a., o indicador encontra-se acima da meta de 3,75%. Fontes de preocupação, as medidas subjacentes de inflação apresentam tendência de alta. Os sinais de aperto monetário materializam-se nas projeções da Selic, com o aumento de 3,50% a.a. na leitura anterior do Focus para 3,75% a.a. Este cenário é agravado pela incerteza fiscal, elevando os prêmios de risco na curva de juros e a cotação do CDS de 5 anos que subiu 4,41 pontos-bases para 153,63 bps.

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