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Comportamento Semanal – Próximo do final?

As sinalizações de uma redução no ritmo de alta dos juros na reunião de março e da proximidade do final do ciclo de aperto monetário trouxeram alívio nos prêmios de riscos da curva de juros na semana. Com atenção voltada para os efeitos defasados da política monetária sobre o ritmo da atividade, piora da inflação corrente, contexto de desancoragem das expectativas e elevação das incertezas no âmbito fiscal, o Copom afirmou que a taxa básica de juros deverá se manter em território contracionista até que se consolide o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno das metas. Apesar do payroll apontar a criação de 467 mil vagas nos EUA em jan/22, bem acima das expectativas de mercado, e da alta de +0,15 p.p. dos rendimentos das T-Notes de 10 anos para 1,93% a.a., na semana, o dólar perdeu força nos mercados globais. Com isso, e beneficiado pelo bom saldo na balança comercial e pelo fluxo de capital estrangeiro, o real se apreciou 0,95% na semana e 6,24% no mês, com o dólar cotado a R$ 5,33. Apesar destes movimentos, o prêmio de risco soberano brasileiro, medido pela cotação do CDS de 5 anos, recuou -8,2 bps. na semana para 221,4 bps.. O ritmo de aumento de empregos em janeiro em conjunção aos dados da inflação em alta nos EUA, suscitam a possibilidade de que o aperto monetário promovido pelo Federal Reserve seja mais agressivo do que o precificado pelo mercado. No cenário doméstico, a caderneta de poupança registrou saques líquidos no valor de R$ 19,7 bilhões em janeiro. Segundo pior resultado para o mês de janeiro na série histórica. Para esta semana, destaques para as divulgações da ata do Copom, IPCA, PMC, PMS, IBC-Br e o CPI nos EUA.

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