O anúncio de alterações na oferta de títulos públicos e nas operações compromissadas, encurtando os prazos e menor volume de LFTs, trouxe alívio momentâneo nos prêmios de risco. Contudo, remanescem incertezas que provocaram a elevação da inclinação da curva de juros. Surpresas negativas nos preços de alimentos e transportes, sobre as quais a política monetáriaContinue reading "Comportamento Semanal – Alívio nos prêmios"
Com crescimento de 3,3% em agosto, a indústria mostra recuperação consistente, com a sua atividade permanecendo apenas -2,6% abaixo do patamar verificado em fev/20. No acumulado do ano, no entanto, a produção recuou -8,6%. Com o maior otimismo, o Boletim Focus revisou a perspectiva de queda do PIB de 2020 de -5,04% para -5,02%. PressõesContinue reading "Comportamento Semanal – Lower bound?"
A semana foi marcada pela divulgação de documentos do Banco Central ratificando a perspectiva de manutenção dos estímulos monetários, enquanto as projeções de inflação estiverem suficientemente próximas ao centro da meta e mantidas as condições para a consolidação fiscal. Pela capacidade ociosa, o repique no curto prazo não deverá alterar o cenário benigno para aContinue reading "Comportamento Semanal – Risco fiscal e taxa de câmbio"
Mesmo em semana de Copom, o destaque ficou com o estresse no mercado de títulos públicos, iniciado a partir do mega leilão da semana anterior e agravado com os sinais contraditórios da trajetória fiscal. Novas infecções da Covid-19 na zona do euro, suscitando temores de novas paralisações das economias, ajudou também na deterioração do risco.Continue reading "Comportamento Semanal – Curva de juros mais íngreme"
Em julho, o IBC-Br cresceu pelo terceiro mês consecutivo, exibindo alta de 2,15%, com desaceleração em relação ao 5,32% verificado em jun/20. No ano, o índice acumula queda de -5,8% e de -2,9% em 12 meses. Contemplando os recentes indicadores favoráveis para a atividade, as projeções de queda do PIB para 2020 reduziram-se de -5,31%Continue reading "Comportamento Semanal – Atividade e inflação"
Em linha com o entendimento de mercado, o Copom deve manter a meta Selic em 2,00% e o estímulo considerado necessário para que a inflação convirja à meta, observando ao mesmo tempo a cautela no que tange às questões prudenciais e de estabilidade financeira, originadas pela manutenção da taxa básica de juros em nível baixo.