Na reunião de maio, o Copom decidiu pela manutenção da Meta Selic em 13,75% a.a.. Naquele momento, o comitê entendia que a decisão seria adequada para a convergência para o redor da meta no horizonte relevante que incluiria o ano de 2024. Ademais, reiterou que a manutenção da taxa básica por período prolongado asseguraria esseContinue reading "Pré-Copom: Junho/2023"
Com a surpresa positiva de maio, o IPCA fechou com uma alta de 3,94% a.a., ante 4,18% a.a. em abr/23. Observa-se, ainda, uma evolução benigna nas medidas subjacentes para a dinâmica inflacionária. Mesmo com a aceleração que deverá ocorrer no 2º semestre, quando os efeitos da desoneração dos combustíveis na inflação anualizada já estiverem dissipados,Continue reading "Comportamento Semanal – Flexibilização chegando"
Eventos positivos favoreceram a tomada de risco. Alavancado fundamentalmente pela agropecuária, o PIB do 1T23 surpreendeu positivamente, subindo 1,9% frente ao trimestre anterior. Como consequência, a mediana das estimativas do crescimento do PIB em 2023 avançou de 1,26% para 1,68%, gradativamente deverá se aproximar de 2,0% nas próximas edições. No ano, a taxa de desempregoContinue reading "Comportamento Semanal – “Risk on”"
Apesar da volatilidade produzida pelas discussões acerca do teto da dívida nos EUA, o aspecto mais relevante da semana que se passou refere-se ao aumento da probabilidade da continuidade do ciclo de aumento de juros básicos pelo Federal Reserve. Com isso, as chances de um novo aumento de 0,25 p.p. na reunião de junho alcançaramContinue reading "Comportamento Semanal – Inaceitavelmente lento"
Com o anúncio da redução nos preços dos combustíveis e da nova política de ajustes da Petrobrás, as projeções para a expectativa de inflação reduziram-se no Boletim Focus de 6,03% para 5,80% para 2023. Ainda distante da meta para o horizonte relevante para a política monetária, a estimativa para 2024 diminuiu de 4,15% para 4,13%.Continue reading "Comportamento Semanal – Ajustando-se as expectativas"
O processo de desinflação persiste, com a taxa anualizada do IPCA saindo de 4,65% a.a. em mar/23 para 4,18% a.a.. Contudo, em breve, essa trajetória deve sofrer uma inflexão com a saída das deflações de jul/22, ago/22 e set/22 da base de cálculo. Ademais, o indicador de abril surpreendeu negativamente, não só em termos quantitativos,Continue reading "Comportamento Semanal – Expectativas e juros neutros"