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Fotografia do Sistema Bancário – S3 e S4 – 2º Trimestre de 2020

O material traz o desempenho do segmento dos bancos S3+S4, conforme a classificação utilizada para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial da Resolução nº 4.553/17 do CMN. Com base nas informações oferecidas pelo sistema “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas – IF Data” e na metodologia CAMEL, são apresentados: (1) os indicadores para os bancos classificados como S3 e S4; (2) os números específicos para instituições deste grupo que tenham controle nacional; e (3) uma análise comparativa resumida com os bancos classificados nos segmentos S1 e S2. Os resultados do 2T20 deixaram mais claros os efeitos da pandemia da Covid-19 no Sistema Bancário Brasileiro (SBB), principalmente com relação às regulamentações alteradas, que tiveram vigência a partir de 1º de março. Com destaques para o Novo DPGE, a criação da LF Garantida e a Resolução nº 4.803 do CMN beneficiou a diminuição da mediana do nível de provisões dos bancos S3+S4. Apesar do momento desfavorável da economia, o SBB continua sólido e estável. Com a manutenção da liquidez e o elevado nível de capitalização, apresenta boas condições para suprir a demanda de crédito, tão necessária para uma recuperação mais vigorosa da atividade econômica. Nos segmentos S3 e S4, a diminuição no ritmo de crescimento do lucro líquido foi decorrente do aumento das despesas, em especial a de provisões. Ainda, chama a atenção as expressivas elevações nas despesas de intermediação financeira e de captação. Embora com redução no trimestre, a rentabilidade (RSPL) do grupo S3+S4 segue em patamar confortável, superior ao observado no ano anterior. Vale ressaltar a significativa retração na margem líquida, igualando-se ao patamar dos bancos de controle nacional. O resultado segue baseado nas rendas de operações de crédito, uma vez que registraram significativas retrações nas receitas operacionais e de TVM. Em relação ao trimestre anterior, não houve mudanças substanciais na sua composição. Considerando os S3+S4, a carteira de crédito consolidado registrou altas na margem e na comparação anual. Com relação à qualidade da carteira, mesmo com deterioração no mercado de trabalho e com queda na atividade, a parcela de maior risco – classificada entre E e H – recuou no período. De maneira geral, o grupo se mantém bem provisionado e com elevado nível de cobertura. Assim, configura-se condições necessárias para enfrentar o período recessivo.

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