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Comportamento Semanal – Payroll e a aversão ao risco

A abertura de vagas nos EUA bem inferior à aguardada mitigou o risco da retirada dos estímulos monetários e a pressão do dólar, favorecendo aos emergentes. O real fechou a semana com uma apreciação de 3,7% e o prêmio do CDS de 5 anos recuou -15,7 bps. para 176,4 bps. Com uma redução significativa de saídas no financeiro, o movimento cambial fechou abril com um déficit acumulado em 12 meses de apenas U$$-2,5 bilhões (US$ -60,3 bi em abr/20). Como sinalizado, o Copom elevou a Selic em 0,75 p.p. para 3,50% a.a., antecipando um aumento da mesma magnitude em jun/21. Com a incerteza dos próximos passos, os prêmios no mercado futuro de juros subiram mesmo com a menor aversão ao risco. O Focus manteve a estimativa da Selic em 5,50% no final de 2021, contudo as projeções para jun/21 ainda não foram ajustadas. Em relação ao nível de atividade, a produção industrial recuou -2,4% em mar/21 e as vendas no comércio varejista caíram -0,6%. Com quedas menos intensas do que as esperadas desses indicadores, as projeções para o PIB de 2021 elevaram-se de 3,14% para 3,21%.  No horizonte da política monetária, a expectativa de inflação permaneceu em 3,61% para 2022, ainda acima da meta de 3,50%. Para a semana serão destaques a divulgação da Ata do Copom, IPCA, PMS e IBC-Br. 

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