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Comportamento Semanal – Inicia-se a normalização monetária

O PIB no 4T20 apontou alta de 3,2%, encerrando 2020 com uma contração de -4,1%, bem inferior ao que se esperava em meados do ano. Apesar da rápida recuperação no 2º semestre, as perspectivas iniciais para 2021 não são favoráveis com a significativa deterioração da pandemia, o final do auxílio emergencial e a elevada incerteza fiscal. Pelo Boletim Focus, as projeções de crescimento de 2021 diminuíram de 3,29% para 3,26%, enquanto o IPCA projetado aumentou 0,11 p.p. para 3,98%, acima da meta (3,75%). Apesar da elevação do hiato do produto, a normalização monetária deve se iniciar na próxima reunião do Copom, com uma provável elevação de 0,50 p.p., ainda que o Focus aponte 0,25 p.p.. A taxa real de juros ex-ante avançou 0,07 p.p., e já firmou-se em patamar positivo (0,30% a.a.). Em fev/21, nos EUA foram criadas 379 mil vagas de emprego, quando a expectativa era de 180 mil, sinalizando uma melhora mais rápida da atividade. Com o receio de aumento da inflação, na semana, elevou-se a taxa de retorno dos Treasuries de 10 anos de 1,44% a.a. para 1,56% a.a. e o dólar encerrou em R$ 5,68, com alta de 1,45%. O Dollar Index avançou 1,21%. Do lado real, a balança comercial fechou fev/21 com um superávit de US$ 1,15 bilhão e a produção física industrial de jan/21 encerrou com alta de 0,44% na margem (-4,25% no acumulado em 12 meses). Refletindo a deterioração do mercado de trabalho, a redução da renda e o fim do auxílio emergencial, a caderneta de poupança registrou saída líquida no valor de R$ 5,8 bilhões em fev/21.  Para a semana são destaques a divulgação do IPCA, PMC, PMS e votação da PEC Emergencial na Câmara.

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