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Comportamento Semanal – Incerto e residual

Para o Banco Central o balanço de risco está mais favorável a uma inflação mais elevada, por causa de uma provável diminuição na demanda menor do que a antecipada e de uma eventual elevação dos prêmios de risco motivada pela deterioração das condições fiscais. Nesse sentido, o espaço remanescente para a utilização da política monetária seria incerto e residual.  Com a redução de 0,75 p.p. na Selic, houve ajuste para baixo nas taxas de juros dos vértices de curto prazo. Porém, as incertezas fiscais e os temores com uma 2ª onda da pandemia refletiram-se nos prêmios dos prazos mais longos, de modo que o de 5 anos elevou-se em 0,15 p.p., para 6,04% a.a. e o do CDS de 5 anos recuou 3 bps. na semana para 263 bps, após alcançar 250 bps. no dia 16/06.  A estimativa de queda do PIB para 2020 manteve-se praticamente estável em 6,50% (3,50% para 2021). O dólar avançou 5,2% cotado a R$ 5,31 no fechamento da semana. No comércio, o varejo restrito recuou -16,8% em abril, enquanto que no conceito ampliado a redução foi de -17,5%. O volume de serviços apontou retração recorde de -11,7%. Já o IBC- Br intensificou a perda de atividade de -6,16% para -9,73%. Com uma base fraca de comparação, maio e junho devem sinalizar alguma recuperação. Na agenda desta semana, destaque para divulgação da Ata do Copom, Relatório Trimestral de Inflação, Notas do Setor Externo, IPCA- 15 e Sondagem da Confiança FGV, além da reunião do CMN.

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