Alcançando 4,2% a.a. em abril, a inflação ao consumidor nos EUA acendeu o alerta quanto à possibilidade de que o Federal Reserve reduza os estímulos monetários antes do esperado. O rendimento do T-notes de 10 anos subiu 0,03 p.p. para 1,63% a.a., contudo o efeito foi compensado pela geração de empregos menor do que a antecipada, de modo que a aversão risco pouco se alterou. Condicionada ao balanço de riscos, a ata do Copom reforçou sua decisão pela normalização parcial da política monetária, sinalizando mais uma elevação de 0,75 p.p. na reunião de junho. Os dados da atividade para março exibiram deterioração menor do que a esperada com a 2ª onda. Refletindo esses números menos desfavoráveis, o mercado elevou significativamente na semana as projeções de expansão do PIB em 2021, de 3,21% para 3,45%, a 4º alta consecutiva. Para 2022 elevou-se de 2,33% para 2,38%. Entretanto, o setor de serviços, que apresentava recuperação desde jun/20, recuou -4,0% no mês. O IBC-Br veio com queda de – 1,6%. No que tange à inflação, o IPCA desacelerou de 0,93% para 0,31% em abril, beneficiado pela queda dos preços dos combustíveis, sobretudo do etanol, acumulando alta de 6,76% em 12 meses. O IGP-10 acelerou de 1,58% em abril para 3,24% (35,91% em 12 meses). Para a semana as atenções estarão voltadas para divulgação dos indicadores de arrecadação federal, Ata do FOMC, pedido de seguro desemprego nos EUA, dados de atividade chinesa e PIB da Zona do Euro.