Em 2022, o saldo total de Letras Financeiras (LF) expandiu-se em 35,9%, totalizando R$ 449,26 bilhões, enquanto o das Letras Financeiras Subordinadas (LFS) indicou alta de 18,8%, acumulando R$ 114,38 bilhões. Considerando os estoques dos principais emissores de LF, ressalta-se o crescimento de R$ 42,53 bilhões no Itaú, de R$ 16,55 bilhões do Bradesco e de R$ 9,38 bilhões do Santander. Em contrapartida, houve redução de R$ 2,70 bilhões no estoque do Itaú de LFS. A evolução anual das emissões acumuladas em 12 meses, em dez/22, fechou com alta de 24,9% para as LF e uma forte retração de -497,7% para as LFS.
Segundo os critérios de segmentação da Resolução nº 4.553/17, a participação das Instituições Financeiras (IFs) S1 cresceu 3,3 p.p. em 2022. Mas ainda assim, encontrava-se abaixo da média histórica de 73,1%, da série iniciada em 2010. Como contrapartida, a parcela das IFs da categoria S2 reduziu-se -4,4 p.p., enquanto a das demais aumentou 1,2 p.p.. Em relação às LFS, as IFs S1 perderam -8,5 p.p. de participação, ao passo que as S2 e demais IFs aumentaram, respectivamente, em 0,6 p.p. e 7,8 p.p..