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Comportamento Semanal – Discrepância nas projeções

Sob a incerteza dos impactos econômicos da pandemia no 2T20, o RTI do BC de junho apontou queda de -6,4% do PIB nesse ano, apontando um balanço de risco favorável para a inflação, ainda que condicionado à sustentabilidade da trajetória fiscal e aos resultados dos estímulos monetários e fiscais empreendidos. O Boletim Focus sinaliza uma queda similar (-6,5%), enquanto que no documento Perspectiva Econômica Mundial, o FMI revisou a sua projeção de -5,3% em abril para -9,1%. A discrepância das estimativas do BC e do mercado pode estar calcada na sua expectativa quanto ao prolongamento da crise sanitária. Apesar da mensagem do BC de que o espaço para estímulos adicionais é incerto, a mediana das previsões para a Selic reduziu-se em 0,25 p.p. para 2,00% a.a. para o final de 2020. As previsões para o IPCA elevaram-se em 0,02 p.p. para 1,63% este ano. O CMN fixou em 3,25% a meta de inflação para 2023. No cenário externo, apesar das ações coordenadas pelas autoridades monetárias, a semana foi marcada por um aumento da aversão ao risco com a possibilidade de uma segunda onda da Covid-19. Mesmo com o BC vendendo cerca de US$ 500 milhões no mercado à vista, o dólar apreciou-se em 3,2%, cotado a R$ 5,48. Em maio, o saldo de transações correntes registrou superávit pela terceira vez consecutiva (US$ 1,3 bi ante US$ 3,3 bilhões em abr/20). O impacto da desaceleração do crescimento produzirá em 2020 um ajuste significativo nas contas externas. Segundo o BC, o déficit em conta corrente deverá fechar o ano em US$ – 13,5 bilhões (US$ bi -49,5 em dez/19). Para a semana são destaques a divulgação do resultado do Tesouro Nacional, notas de Políticas Fiscais, Balança Comercial, taxa de desemprego- PNAD e Caged, PMI e emplacamento de veículos. 

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