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Comportamento Semanal – Deterioração das condições financeiras

Dúvidas crescentes sobre o ritmo de recuperação da economia global, após a divulgação de indicadores da China, preocupações com a propagação acentuada da variante Delta e a sinalização que o processo de redução do volume de compras de ativos pelo Federal Reserve poderá ocorrer até o final do ano aumentaram a aversão ao risco. Esse cenário adverso afetou os preços das commodities, com o petróleo tipo Brent recuando -7,66% na semana. O prêmio do risco soberano brasileiro medido pelo CDS de 5 anos subiu 10,56 bps. para 189,97 bps.. Enquanto o dólar encerrou com alta de 2,52%, cotado a R$ 5,38. No Boletim Focus, a percepção negativa para o balanço de riscos para a inflação é clara. Para 2022, horizonte da política monetária, a projeção avançou na semana 0,03 p.p. para 3,93%, se distanciando da meta de 3,50%, e as expectativas de PIB em 2,00% deverão se reduzir nas próximas edições com a deterioração dos indicadores das condições financeiras. O IGP-10 subiu 1,18% em agosto (ante +0,18% em jul/21), pressionado sobretudo pelos preços das commodities agrícolas e do atacado. No acumulado em 12 meses, o índice apresentou trajetória cadente passando de 34,61% para 32,84%. Para a semana serão destaques a reunião do CMN, divulgação do IPCA-15, Nota do Setor Externo e CAGED.

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