Termômetro do Crédito – Demanda precaucionaria impacta crédito corporativo

Representando 48,9% do PIB, o saldo da carteira de crédito do SFN cresceu 2,9% em março. Devido à prática de políticas de reforço nos encaixes monetários como reação aos receios com a queda do fluxo de caixa e da influência da taxa de câmbio nas modalidades referenciadas em dólar, o destaque ficou para o aumento expressivo nos empréstimos para Pessoas Jurídicas (PJ), particularmente para Grandes Empresas (GE). Em termos dessazonalizados, os novos empréstimos para PJ cresceram na margem 28,2%. Por sua vez, como reflexo do isolamento social, as concessões para Pessoas Físicas (PF) apresentaram redução mensal de -11,4%. O saldo de crédito para GE cresceu 9,0% a.m. (6,7% a.a.), com variação mais modesta de 2,1% a.m., as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) cresciam a 7,3% a.a..