O início da redução da taxa Selic marca a semana, com apostas no mercado de derivativos indicando um corte de 0,50 p.p.. Apesar de alguma incerteza, há condições para que a flexibilização leve a taxa para 13,25% a.a., devido ao balanço de riscos favorável para a inflação. O processo desinflacionário é confirmado pelo IPCA-15, mostrando uma tendência positiva para os preços ao consumidor. Fatores como a redução das pressões inflacionárias internas, a melhora fiscal e o aumento da classificação do risco soberano pela agência Fitch têm beneficiado a dinâmica dos preços. As expectativas inflacionárias vêm se reduzindo gradualmente, impulsionadas pela manutenção da meta de inflação em 3,0% para os próximos anos. A decisão de redução em -0,50 p.p. na taxa Selic será parcimoniosa, provavelmente não trazendo volatilidade para a curva de juros. A elevação da taxa básica pelo Fed abre espaço para uma possível nova pausa na elevação de juros, o que seria positivo para os países emergentes.
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