O comportamento semanal de 20 a 28 de abril aponta surpresa positiva na divulgação do IBC-Br. O resultado possibilitou que o carrego estatístico para 2023 alcançasse 3,0%. Com isso, a projeção para o crescimento do PIB em 2023, agora em 1,0%, deverá se elevar nas próximas edições do Boletim Focus.
Os números do Caged para o mercado de trabalho, também foram favoráveis. Indicando um processo lento de desinflação e as medidas de núcleo e subjacentes ainda não condizentes com as metas, o IPCA-15 de abril reiterou os desafios para a convergência da inflação às metas.
Ainda aponta que as estimativas para 2024, horizonte mais relevante, permaneceram em 4,18% e, da mesma forma, para 2025 mantiveram-se em 4,0%, com indícios de acomodação em uma eventual nova meta ao redor de 4,0%.
A conjugação do crescimento da atividade resiliente e a queda gradual da inflação nos EUA sustentam as apostas no aumento de 0,25 p.p. da taxa de juros básica. Localmente, a expectativa é de que o Copom mantenha a meta Selic em 13,75% a.a..
Com as projeções no Boletim Focus sinalizando o início dos cortes em setembro, é de importância fundamental entender a mensagem que será emitida pelo Banco Central.
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