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Comportamento Semanal – Atenção à trajetória fiscal

A despeito da permanente preocupação com a trajetória fiscal e a recente tensão com o veto aos reajustes salariais para os servidores públicos, houve ao final da semana uma ligeira redução nos prêmios na curva de juros e a cotação do CDS de 5 anos recuou -3,0 bps. para 225,34 bps.. Entretanto, a aversão ao risco materializou-se no mercado de câmbio, com o real depreciando-se em 3,52%, cotado a R$/US$ 5,62. O otimismo com a retomada levou à 8ª queda consecutiva no Boletim Focus da estimativa de perda de PIB em 2020 (-5,46%), ainda que mantendo crescimento de 3,50% para o ano que vem.  Ainda com dinâmica benigna, a mediana das projeções para o IPCA acelerou de 1,67% para 1,71% para este ano, permanecendo em 3,00% para 2021. Com diminuição de apenas, -0,4% em relação a fev/20, a arrecadação federal melhora com o retorno da cobrança de alguns impostos e da recuperação parcial da atividade. Segundo o ICVA da Cielo, desde fev/20, as vendas apresentaram redução de -24,1%. A última PNAD Covid19 mostrou um avanço de 0,06 p.p. para 13,7% na taxa de desocupação, enquanto o Caged registrou em julho uma geração líquida de 131 mil vagas formais, a melhor performance para o mês desde 2012. Com variação entre os setores, a surpresa reflete a incerteza sobre a intensidade da recessão e do ritmo da retomada, mas também o desconhecimento sobre os contornos do mercado de trabalho no pós-pandemia. Para a semana são destaques: a reunião do CMN, a divulgação do IPCA-15, IGP-M, Resultado Mensal do Tesouro e do Setor Externo. 

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