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Comportamento Semanal – Ajustando as expectativas

Com a proposta de reforma administrativa, na semana, o spread entre a taxa de juros prefixada de um e dez anos recuou 0,10 p.p., a cotação do CDS de cinco anos cedeu 9,39 bps. para 206,65 bps. e o dólar caiu para R$5,30. O destaque negativo ficou com o recuo maior do que o aguardado no PIB do 2T20 (-9,7%) e a revisão da queda no 1T20 de -1,5% para -2,5%, expressando a debilidade da atividade pré-pandemia. Com isso, o nível do PIB encontra-se 14,8% abaixo do pico verificado no 1T14. Ajustando-se aos dados, o Boletim Focus alterou a sua projeção para 2020, de -5,28% para -5,31%. Para que essa estimativa seja concretizada, o desafio é o de se crescer aproximadamente 9,0% no segundo semestre. Há otimismo, entretanto, com o avanço da produção física industrial de 8,0% em julho (9,7% em jun/20) e os demais indicadores. No lado fiscal, o déficit primário acumulado em 12 meses alcançou 7,5% do PIB e a dívida bruta atingiu 86,5% do PIB. Com a recuperação do consumo, a captação líquida da poupança em agosto atingiu o seu menor nível desde mar/20. A expectativa é de que nos próximos meses ocorra redução nos saldos. De acordo com a PEIC da CNC, desde fev/20, houve um crescimento de 2,6 p.p. das famílias que se declararam com dívidas em atraso, fechando agosto em 26,7%. Para a semana são destaques a divulgação do IPCA e IGP – DI de ago/20, indicadores de atividade PMC e PMS de jul/20 e a reunião de política monetária do BCE.

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