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ABBC e Abecs debatem no Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP 2024) os impactos do Drex

O diretor técnico da ABBC e conselheiro da Abecs, Raul Moreira, e o diretor de Inovação e Serviços da ABBC, Euricion Murari, participaram nesta quarta-feira (13) da 17ª edição do Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento, em São Paulo. O evento reuniu profissionais do setor financeiro, representantes de órgãos reguladores e formadores de opinião para debater as principais inovações, iniciativas e oportunidades de mercado.

No painel que encerrou o evento, Raul e Euricion debateram ao lado de Eduardo Merigui, vice-presidente de Tecnologia e Produtos da Elo, os principais impactos da combinação de duas inovações previstas para o ecossistema de pagamentos: o Drex, a moeda digital brasileira, que deve ser implementada para a população até 2025; e a nova legislação dos ativos virtuais (Lei 14.478), cuja regulamentação pelo Banco Central é aguardada ainda este ano.  O painel buscou reforçar a necessidade de uma reflexão mais profunda por parte do mercado em relação aos efeitos combinados desses dois eventos nos processos de digitalização e tokenização da economia.

Euricion Murari destacou que a combinação de Drex e ativos digitais será uma revolução junto à população e para as instituições financeiras. “Ambos, além de trazer redução de custos operacionais para as empresas, maior segurança e transparência para as operações, também potencializará enormemente a criação de produtos, serviços, assim como trará a melhoria das experiências já existentes para o consumidor no sistema financeiro”, afirmou o diretor da ABBC, cujo Consórcio no projeto piloto do Drex reúne 15 instituições financeiras.

Em complemento, Raul Moreira exemplificou que a sinergia das duas inovações ampliará, de imediato, as opções de meios de pagamento para as pessoas em suas operações diárias. “O consumidor, por exemplo, poderá escolher se deseja pagar em Drex, ativo virtual, ativos tokenizados ou cartão digital, algo que vai aumentar muito a competitividade na ponta”, disse.

drex

Moreira também destacou que a nova lei 14478, além de permitir o uso de um ativo virtual para pagamento ou investimento, também regulamenta uma nova entidade no sistema financeiro: a do prestador de serviço de ativos virtuais, que irá operar as transações de conversão desses tipos de ativos em Drex ou a moeda real. “Isso deve mudar bastante o setor financeiro na medida em que teremos de ver como esta nova entidade criada vai se relacionar com as nossas instituições financeiras, de pagamentos, emissores entre outros. Todos deverão trabalhar de forma sinérgica, pois serão interoperáveis nos arranjos de pagamento”, disse.

Para o futuro, os dois diretores destacaram como importantes desafios para as instituições financeiras uma estratégia específica e mais intensa em termos de educação financeira, que oriente os clientes sobre estas novidades. Outro ponto de atenção é tornar as operações com ativos e Drex cada vez mais fáceis e acessíveis.

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