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Fotografia do Sistema Bancário – S3 e S4 – 4º Trimestre de 2019

O presente relatório descreve o desempenho do segmento dos bancos S3+S4, conforme a classificação utilizada para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial da Resolução nº 4.553/17 do CMN. Com base nas informações oferecidas pelo sistema “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas – IF Data” e na metodologia CAMEL, são apresentados: (1) os indicadores para os bancos classificados como S3 e S4; (2) os números específicos para instituições deste grupo que tenham controle nacional; e (3) uma análise comparativa resumida com os bancos classificados nos segmentos S1+S2.

De uma forma geral, os indicadores relativos ao 4T19 divulgados pelo Banco Central, sinalizavam as condições favoráveis dos bancos classificados como S3 e S4 para enfrentar a crise materializada pela Covid-19. No 4T19, este segmento contava com 122 instituições que de forma consolidada representavam 18,1% do Patrimônio de Referência de Nível 1 (PR1) do sistema bancário. As medianas dos índices de Basileia, de Capital Nível 1 e Capital Principal dos bancos da categoria S3+S4 estavam bem acima do mínimo regulatório, sinalizando a solidez e robustez deste segmento.

No que tange à qualidade dos ativos, houve em 2019 melhora nos indicadores, com a queda da mediana da proporção dos créditos classificados entre as notas E e H e da parcela de atrasos nas modalidades para pessoas físicas e jurídicas. Lembrando que, historicamente, o segmento apresenta índices inferiores aos das instituições financeiras de maior porte (S1+S2). Mesmo com redução no volume de provisões em relação às operações de crédito classificadas, o grau de cobertura permaneceu em nível elevado, provavelmente por causa do crescimento mais acelerado das novas operações em relação ao comportamento das provisões. 

O índice de eficiência operacional de S3+S4 apresentou-se praticamente estável quando comparado com o mesmo período do ano anterior, com pouca variação das medianas da relação entre o total das despesas administrativas e de pessoal e as receitas com tarifas e serviços. Os custos de captação reduziram-se em função da queda da taxa básica de juros. Houve, ainda, uma redução no número de instituições deste segmento com prejuízo, com aumento da rentabilidade anualizada dos bancos, elevação que teria sido favorecida pela alteração da alíquota da CSLL. Por fim, verifica-se uma expressiva elevação no indicador de liquidez de S3+S4, mantendo-se a maior representatividade dos depósitos a prazo na estrutura de captação agregada do segmento.

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