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Comportamento Semanal – Mais um estímulo

O destaque da semana esteve com a manifestação do Federal Reserve em manter uma meta de inflação de 2% em um horizonte mais longo. Assim, os períodos com inflação abaixo da meta abririam a oportunidade para que a inflação superasse 2% em alguns momentos. Como consequência da extensão do horizonte para a elevação da taxa básica de juros, criou-se um estímulo monetário adicional. Essa percepção sustentou a perda de força do dólar, com o retorno das T-Notes de 10 anos avançando 0,10 p.p. na semana para 0,74% a.a. e a moeda norte-americana cotada a R$ 5,39 em 28/08, com uma depreciação de 4,30% frente ao real. Sustentado pelos indicadores externos e pelos índices de confiança mais positivos, o Boletim Focus apontou nova revisão na projeção de queda do PIB que passou de -5,46% para -5,28% em 2020, mantendo-se em 3,50% para 2021. As estimativas para o IPCA deste ano subiram de 1,71% para 1,77% (3,00% para 2021 e 3,50% para 2022), com o IPCA-15 de 0,23% em agosto (2,28% a.a.). Já o IGP-M apontou aceleração de 2,74% em ago/20 (13,02% em 12 meses), reforçando os receios com um deslocamento entre os preços de custos ao produtor e os do consumidor. O saldo em conta corrente em julho foi positivo em US$ 1,63 bilhão, o 4º mês consecutivo com superávit. O efeito contracionista da pandemia reduziu de forma significativa as importações de bens, as viagens internacionais e as remessas de lucros e dividendos. Para a semana atenção para: a divulgação do PIB 2T20, produção industrial, indicadores de política fiscal, balança comercial, emplacamento e produção de veículos e a taxa de desemprego nos EUA e Zona do Euro.

 

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