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Comportamento Semanal – Alívio nos prêmios

O anúncio de alterações na oferta de títulos públicos e nas operações compromissadas, encurtando os prazos e menor volume de LFTs, trouxe alívio momentâneo nos prêmios de risco. Contudo, remanescem incertezas que provocaram a elevação da inclinação da curva de juros. Surpresas negativas nos preços de alimentos e transportes, sobre as quais a política monetária não tem ingerência, devem fazer com que a inflação em 2020 se aproxime da meta. A melhora do humor nos mercados internacionais, com a expectativa de novas rodadas de estímulos fiscais nos EUA, também contribuiu para menor aversão ao risco. Com isso, houve redução de -30 bps no CDS de 5 anos para 217,4 bps. e o dólar encerrou a semana cotado a R$ 5,53, com queda no período de -2,7%. Apesar de que amortizado pelo saldo comercial, o fluxo financeiro preocupa, alcançando um déficit de US$ 88,2 bilhões em 12 meses. O comércio varejista cresceu 3,39% em agosto (4,60% no ampliado), alimentando otimismo para a retomada. Por outro lado, em set/20, a caderneta de poupança registrou saldo de R$ 1,001 trilhões, maior resultado da série histórica, o que traz preocupações a respeito da poupança precaucional e seus efeitos sobre o ritmo do consumo. Para a semana são destaques a divulgação dos indicadores de atividade PMS, IBC-Br e IGP-10, produção industrial e pedidos de seguro desemprego nos EUA.

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