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Comportamento Semanal – Risco fiscal e leilão de títulos

Apesar dos indicadores apontando recuperação significativa, o setor de serviços reage de forma bem mais lenta, mesmo com a reabertura da economia e as medidas de estímulo. Com o avanço de 2,9% em agosto, o setor exibiu em 12 meses uma contração de -5,3% a.a. Pela quarta alta mensal consecutiva, o IBC-Br cresceu 1,1% em agosto, permanecendo -4,2% abaixo do patamar em fev/20. Com isso, o Boletim Focus reduziu a projeção de queda do PIB de -5,03% para -5,00%. Entretanto, as expectativas para a inflação no curto prazo encontram-se pressionadas pelo comportamento dos preços dos alimentos e do dólar. A maior fonte de incerteza é a consolidação fiscal necessária para 2021. Os prêmios de risco nos prazos intermediários da curva de juros aumentaram mais em termos proporcionais, com o encurtamento das ofertas de títulos e as questões relativas à liquidez. A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias exibiu alta de 0,20 p.p. na semana, encerrando em 3,09% a.a… No cenário externo, a despeito da divulgação de indicadores menos favoráveis para produção industrial nos EUA e do aumento nas solicitações de auxílio desemprego, o dólar ganhou força encerrando cotado a R$ 5,65 (+2,06%). Preocupa, ainda, o crescimento de casos de Covid-19 na Zona do Euro. De acordo com o WEO -FMI, a China será o único país das principais economias a apresentar crescimento do PIB em 2020. Para a semana as atenções estão voltadas para a reunião do CMN, Notas do Setor Externo, Arrecadação Federal, IPCA-15 e sondagem do consumidor.

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