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Comportamento Semanal – Mensagem mantida

Como aguardado, o Copom não alterou a Meta Selic de 2,00% a.a.. Com alguma surpresa, a comunicação da decisão manteve o teor da decisão anterior entendendo que as condições para a preservação do estímulo monetário e do forward guidance ainda estão sendo atendidas (ancoragem das expectativas de inflação, projeções do cenário básico abaixo da meta e a não alteração do regime fiscal). O BC diagnosticou o repique inflacionário como temporário, decorrente dos impactos de curto prazo da depreciação cambial, da elevação de preço das commodities e dos programas de transferência de renda nos preços dos alimentos e dos bens industriais. O Boletim Focus, por sua vez, manteve inalterada a expectativa de retração do PIB em -4,81% em 2020 e elevou projeção do IPCA em 2020 para 3,02%. O novo lockdown na Zona do Euro e incertezas políticas nos EUA refletiram-se na aversão ao risco. Adicionando-se as preocupações fiscais, o dólar encerrou cotado a R$ 5,74, apreciando-se 2,2% na semana, e houve aumento nos prêmios das taxas de juros futuras. Do lado real, o cenário descrito pela PNAD é de deterioração no trimestre findo em ago/20, com a taxa de desocupação alcançando 14,4%, recorde histórico. Com uma provável subnotificação das demissões no mercado formal, o Caged apontou criação líquida de 313,6 mil vagas formais em set/20. O setor público registrou déficit primário em 12 meses equivalente à 9,1% do PIB e a dívida bruta atingiu 90,6% do PIB. Para a semana são destaques: resultados da Balança Comercial, IPCA, IGP-DI e produção e emplacamento de veículos.

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