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Comportamento Semanal – Inflação em alta, atividade em queda

Com a deterioração da pandemia, há um ajuste para baixo das projeções de crescimento do PIB que já se encontram em 3,08%, valor inferior ao carrego estatístico. As expectativas inflacionárias para 2021 elevaram-se para 4,85%. Contudo, a pressão ainda não contaminou as projeções para 2022, que continuam a oscilar em torno da meta (3,5%). O IPCA de março foi de 0,93%, com os preços dos combustíveis contribuindo com 0,7 p.p., acumulando uma alta de 6,1% a.a. Dada a inexistência de pressão de demanda e o arrefecimento na inflação de alimentos corroboram a tese do Banco Central de que o fenômeno é temporário, ainda que esteja disseminado e que medidas de inflação subjacente se apresentem em níveis inadequados. Nos EUA, a ata do FomC assinalou a perspectiva favorável para o ritmo de retomada da atividade que deverá fortalecer o dólar e elevar os juros longos. Adicionando-se as incertezas locais, o real encerrou a semana com depreciação de 0,49%, cotado a US$/R$5,68.  A caderneta de poupança registrou retirada líquida de R$ -3,5 bilhões em março, as quedas dos saldos líquidos coincidem com o fim do pagamento do auxílio emergencial e se traduzem na redução da chamada “poupança precaucional”. Relevante para a economia, a produção de veículos indicada pela ANFAVEA registrou alta de 1,7% em março e retração de -5,6% no 1T21, o que reforça a percepção de perda de tração na recuperação do setor, muito atingido pelas medidas de isolamento social. Para a semana, serão destaques a divulgação do PMC, PMS, IGP-10 e produção industrial de China, EUA e Zona do Euro.

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