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Comportamento Semanal – Em acomodação

Indicando acomodação, o PIB do 2T21 reduziu -0,1% em relação ao 1T21, na série com ajuste sazonal, permanecendo próximo do patamar do 4T19. Se os 2 próximos trimestres crescerem 0,5%, 2021 fecha com expansão da ordem de 5,1%. Para o 2º semestre, o setor de serviços deve ser favorecido pelo aumento da mobilidade, mas a inflação e os juros mais elevados e a crise hídrico-energética pesarão negativamente no consumo e investimentos. Dessa forma, a mediana das projeções para o PIB em 2021 recuou na semana de 5,22% para 5,15%. Contemplando o cenário mais complexo, a estimativa para o PIB de 2022 do Focus retraiu-se em -0,07 p.p. para 1,93%. Diante desse balanço, a taxa real de juros ex-ante subiu 0,14 p.p., fechando em 3,64% a.a.. Com o número de contratações abaixo do esperado nos EUA e o horizonte mais longínquo para o aperto monetário, o dólar perdeu força no mercado de câmbio internacional, fechando cotado a R$ 5,19. No mercado de trabalho, a PNAD Contínua apontou avanços, com o recuo de -0,6 p.p. no trimestre findo em junho a taxa de desemprego ficou em 14,1%, com aumento da população ocupada no regime formal e, sobretudo, por conta própria. Já o Tesouro Nacional registrou déficit primário de R$ 19,8 bi (R$ 87,9 bi em jul/20), com a contribuição favorável do aumento da arrecadação de impostos e redução das despesas relacionadas à pandemia. A balança comercial apontou superávit de US$ 7,7 bilhões, recorde para o mês de agosto (US$ 52,1 bi no ano). Para a semana serão destaques IPCA, IGP-DI, PMC, Livro Bege nos EUA, PIB da Zona do Euro e reunião do BCE.

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