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Termômetro do Crédito – Atenção para o crédito corporativo

Em consonância com os objetivos da política monetária, o crescimento do estoque do crédito no sistema financeiro nacional (SFN) desacelera, fechando julho com uma expansão de 8,2% a.a. (16,9% a.a. em jul/22). As concessões acumuladas em 12 meses (12m) reiteram esse arrefecimento encerrando julho com uma alta de 7,8% a.a. (24,2% a.a. em jul/22). Essa trajetória está alinhada às projeções da Assessoria Econômica da ABBC de um crescimento de 6,9% para 2023, composto por um aumento de 7,9% para pessoas físicas (PF) e 5,3% para pessoas jurídicas (PJ).

A ata do Comitê de Estabilidade Financeira do Banco Central (BC) destacou para a adoção de um sistema de critérios mais conservadores para a concessão de empréstimos para PF e PJ. Respondendo aos 2 fatores, observa-se uma desaceleração significativa nas linhas de maior risco para PF. O crédito pessoal não consignado saiu de 34,6% a.a. em jul/22 para 7,0% a.a. em julho, o cheque especial de 32,0% a.a. para 14,2% a.a. e o cartão de crédito de 44,4% a.a. para 13,1% a.a.. Contudo, o comprometimento e o endividamento permanecem historicamente elevados, calculado pelo BC, alcançando, respectivamente 28,3% e 48,3% da renda.

O BC alerta que mesmo com a perda de dinamismo não se percebe alteração relevante nos critérios de concessão para PJ, o que ficaria evidenciado no aumento da inadimplência de 1,6 p.p. em 12m nas operações com recursos livres (RL), quando o da PF seria de 0,7 p.p.. Esse movimento adveio principalmente da evolução a partir do 2T23 do indicador para as operações de desconto de duplicatas e as operações de capital de giro com prazo inferior a 365 dias que levaram a um aumento de 3,3 p.p. em 12m.

Boa leitura!

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