Sustentado pelo avanço de 1,1% dos serviços e de 1,2% do comércio restrito em julho, o IBC-Br apontou alta de 0,6%, com a variação anual do acumulado em 12 meses acelerando o ritmo de expansão de 2,3% em junho para 3,3%. O indicador pode compensar os entraves da indústria, com o desarranjo das cadeias produtivas, e a retração da agropecuária, constituindo-se um viés favorável para a expansão do PIB no 3T21. Todavia, a desaceleração das atividades nos EUA e China adicionam preocupações quanto ao impulso externo à demanda. Assim, com o aperto da política monetária e as incertezas, as projeções do PIB para 2022 exibiram queda de -0,9 p.p para 1,63% no Boletim Focus. Com um aumento de preços mais disseminado, as medianas das expectativas inflacionárias recrudescem, de modo que as estimativas para o IPCA subiram 0,35 p.p. para 8,35% em 2021 e 0,07 p.p. para 4,10% em 2022. Porém, recente comunicação do Banco Central praticamente eliminou as chances de uma elevação superior a 1,0 p.p. na próxima reunião do Copom, como consequência, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias fechou a semana com retração de -0,12 p.p. em 8,77% a.a.. Com a maior aversão ao risco, o dólar encerrou a semana com apreciação de 0,81% em relação ao real, cotado a R$ 5,29. Para a semana são destaques a reunião do Copom, IPCA-15, Nota do Setor Externo e Arrecadação Federal.