A frustação com as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal elevou substancialmente os prêmios de riscos nos mercados de ativos. Descolando das moedas emergentes, o real depreciou-se em 2,83% na semana, com o dólar chegando a alcançar R$ 6,11 em 29/11. A taxa real de juros ex-ante paraContinue reading "Frustração eleva ainda mais os prêmios de risco "
A semana foi marcada pela escalada dos conflitos geopolíticos, resultando em uma maior aversão ao risco. Reforçando a resiliência da economia dos EUA, houve avanço em indicadores da atividade empresarial e da confiança do consumidor. Acrescentando-se os temores com a dinâmica do comércio global com as possíveis medidas protecionistas do novo governo nos EUA, ampliaram-seContinue reading "Elevação da Selic em 0,75 p.p. ganha força"
Reiterando as mensagens anteriores, ao afirmar que a deterioração adicional das expectativas poderia levar a um prolongamento do ciclo de aperto monetário, a Ata do Comitê de Política Monetária (Copom) pareceu indicar a preferência por estender o processo, ao invés de promover um ritmo mais intenso de alta na Selic. Porém, mesmo com essa leitura,Continue reading "Longo ou intenso?"
Como esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 0,50 p.p. para 11,25% a.a., não se comprometendo com o ritmo dos ajustes na taxa básica de juros, tampouco com a magnitude total do ciclo, que dependerão da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade eContinue reading "Aperto maior?"
Solidificou-se a perspectiva da necessidade de intensificação do ciclo de aperto monetário, com a deterioração no quadro do balanço de riscos, manifestada na conjugação do hiato do produto positivo e no mercado de trabalho aquecido com as pressões na inflação corrente, a piora na composição das medidas qualitativas, a ampliação na desancoragem das expectativas inflacionáriasContinue reading "Aperto monetário e ancoragem das expectativas"
Em função da significativa elevação dos custos com alimentação e energia elétrica, o IPCA-15 saiu de uma alta de 0,13% em set/24 para 0,54% em outubro, com a taxa anualizada acelerando de 4,12% a.a. para 4,47% a.a.. A composição qualitativa menos favorável do índice reforçou os empecilhos para que a inflação convirja à meta deContinue reading "Composição menos favorável para a inflação"