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Comportamento Semanal – Mantendo o ritmo

A divulgação do PIB do 3T21 apontando uma queda de -0,1% no trimestre e a redução de -0,4% no 2T21, configuraram a denominada recessão técnica. Ademais, a contração mensal de -0,6% da produção industrial em outubro e os indicadores de confiança de consumidores e empresários sinalizam a debilidade do último trimestre do ano. Em linha com esse cenário, a mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2021, no Boletim Focus, ajustou-se para 4,7%.  Agregando a maior complexidade do cenário externo e doméstico, a estimativa para o PIB de 2022 retraiu- se para 0,5%. Diante do caráter negativo da dinâmica inflacionária, as projeções para o IPCA para 2022, horizonte ainda relevante para a política monetária, estão em 5,02%, extrapolando o teto da meta de 5,0% e especificando o desafio do processo de convergência. Como há defasagens da política monetária, o aumento da Selic teria que ser feito em um prazo suficientemente curto para que seus efeitos pudessem ocorrer ainda em 2022. Entretanto, por causa das limitações dos modelos de previsão de inflação e em função do elevado grau de incerteza no tempo de duração dos choques, é mais oportuno que se mantenha o ritmo de elevação da Selic em 1,5 p.p., de forma a não comprometer de maneira excessiva a atividade do próximo ano, estendendo se necessário o ciclo de ajuste ao longo de 2022 e mirando o ano de 2023. Para a semana, além da reunião do Copom, destaques para as divulgações dos dados do varejo, IPCA, além do PIB da zona do euro e a inflação nos EUA.

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