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Comportamento Semanal – Foco nas expectativas

O comunicado mais austero do Copom e a desaceleração da inflação em novembro trouxeram alívio nos prêmios de riscos. Apesar de manter o ritmo de elevação da meta Selic em 1,50 p.p., o comitê destacou que deverá avançar em território contracionista não só até que se consolide o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. Nesse sentido, ganha mais peso o nível da inflação corrente. No Boletim Focus, as projeções do IPCA para 2022, horizonte ainda relevante para a política monetária, acomodou-se no teto da meta, apontando o desafio do processo de convergência. Ainda no mercado financeiro, o real se apreciou 0,77% frente ao dólar, cotado a R$ 5,61. A inclinação da Estrutura a Termo da curva de juros se manteve negativa, mesmo com as acentuadas quedas nos vértices mais longos. O CDS de 5 anos recuou -17,5 bps. para 220,7 bps.. Com o IPCA de novembro desacelerando para 0,95%, abaixo das expectativas, as projeções embutiram queda de 0,13 p.p. para 2021 para 10,05%. Apoiado nos dados do varejo, que apontaram a 3ª queda mensal, as projeções para o crescimento do PIB em 2021 caíram -0,6 p.p. para 4,65%. Ademais, o índice de confiança do empresário industrial fechou em 50,7 pts. No exterior, destaques para os dados do emprego nos EUA que sinalizaram redução nos pedidos semanais de seguro desemprego para o menor nível desde 1969 e para o aumento de empregos em aberto em novembro, o que juntamente com os dados da inflação, suscitam a possibilidade de o FED acelerar o tapering. Para esta semana, destaques para as divulgações da ata do Copom, Relatório Trimestral de Inflação, dados de serviços, IBC-Br e IGP-10.

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