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Comportamento Semanal – Atenção com as expectativas

A continuidade das pressões inflacionárias de curto prazo, ratificadas pelo IPCA-15 de junho (+0,83% no mês e +8,13% em 12 meses) contaminaram na semana as expectativas de inflação. Com isso, a mediana das projeções do IPCA, pelo Focus, subiu 0,07 p.p. para 5,97% em 2021, distanciando-se sistematicamente do teto da meta. Para 2022, apresentou-se 0,28 p.p. acima da meta de 3,50%. A pressão decorre da persistente elevação nos preços das commodities e pela deterioração do cenário hídrico, com as mudanças na tarifação da energia elétrica, que deve, porém, ser contrabalanceada pela apreciação cambial. Apesar do provável aumento de 0,75 p.p. na reunião de agosto, o Copom estará atento ao movimento das expectativas. Uma eventual deterioração poderá exigir uma redução mais acelerada dos estímulos monetários. Ainda no Focus, as estimativas de Selic para o final de 2021 e 2022 estão em 6,50%. Pela 10ª semana consecutiva as projeções para o PIB subiram de 5,0% para 5,05% (2021). No que tange às contas externas, manteve-se a trajetória de ajuste com o registro de superávit recorde de US$ 3,8 bilhões para o mês de maio (US$-8,4 bi em 12 meses, o equivalente a 0,6% do PIB), influenciado pelo resultado positivo da balança comercial. Na semana serão divulgados o IGP-M, dados de emprego CAGED e PNAD, produção industrial, resultado do Tesouro, Nota de Política Fiscal, Balança Comercial, indicadores de confiança FGV e emplacamento de veículos.

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