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Comportamento Semanal – Antecipação parcial da normalização monetária

Definida como uma antecipação parcial da retirada de estímulos, a elevação de 0,75 p.p. da Selic e a sua repetição na próxima reunião do Copom surpreenderam.  Tendo como objetivo fundamental a redução do risco de que a inflação ultrapasse o teto da meta de 5,25% em 2021 e o de garantir a ancoragem das expectativas de longo prazo. Ao manter a sua taxa de juros referencial, com base na manutenção estímulos fiscais e monetários e condicionada à evolução da pandemia, o Federal Reserve elevou a sua estimativa de crescimento do PIB para 2021 de 4,2% para 6,5%. Porém, a discrepância entre as projeções da autoridade monetária e as do mercado quanto à inflação futura tem impacto no mercado de títulos, levando os juros do T-Note de 10 anos para 1,74% a.a.. Localmente, com o processo de normalização monetária mais acelerado, as taxas de juros dos vértices mais curtos apresentaram elevação significativa e o real apreciou-se em 1,16%. Do lado real, o Caged apontou a criação líquida de 260,4 mil empregos formais em jan/21, mas pela recente revisão metodológica da série e a dificuldade nas comparações. Para a semana, tem-se o Relatório de Inflação, Ata do Copom, reunião do CMN, dados do Setor Externo, IPCA-15 e sondagem de confiança FGV.

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