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Comportamento Semanal – Acomodação na recuperação

A semana foi marcada pela divulgação dos indicadores de atividade para setembro, apontando rápida retomada no 3T20. Com desaceleração, as vendas do varejo restrito cresceram na margem 0,6% (0,9 % a.a.) e 1,2% (-1,4 %a.a.) no conceito ampliado, já superando o patamar pré-crise. Mais lento na recuperação, o setor de serviços avançou 1,8% no período (-6,0 %a.a.), encontrando-se ainda -8,0% abaixo do registrado em fev/20. Já o IBC-Br, considerado uma proxy mensal do PIB, cresceu 1,3% em setembro (9,5% no 3T20), devolvendo parte da perda do trimestre anterior, embora com queda anualizada de -3,3% a.a.. Neste ambiente, o Boletim Focus revisou a projeção de queda do PIB em 2020 de -4,80% para -4,66%. Entretanto, indicadores como o Idat do Banco Itaú e o IGet da parceria Getnet e Santander já sugerem acomodação no ritmo de expansão da economia, tese suportada pela elevação da inflação corrente e a diminuição do montante do auxílio emergencial. A pressão inflacionária de curto prazo elevou gradualmente as projeções do IPCA de 2020 para 3,25%.  Apesar do alívio na aversão ao risco no mercado externo, preocupações com o quadro fiscal elevaram os prêmios de risco no mercado de câmbio e juros. O dólar apreciou 1,58% na semana, fechando cotado à R$ 5,46 e o spread entre a taxa de juros de 1 e 10 anos elevou-se 0,16 p.p. para 4,88 p.p.. Para a semana são destaques a divulgação do IGP-10, Arrecadação Federal e dados de atividade nos EUA.

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