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ABBC defendeu na Câmara propostas de combate a fraudes no crédito consignado

Em 23 de agosto, a ABBC – Associação Brasileira de Bancos participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, na qual defendeu medidas práticas para mitigar fraudes nos empréstimos consignados a aposentados.

Em apresentação conduzida pelo advogado Djalma Silva Júnior, a entidade apresentou proposta para a criação de uma pré-autorização com prazo de validade para contratação deste tipo de empréstimo quando incidirem sobre os benefícios do INSS.

Atualmente, antes de contratar um empréstimo desta natureza, o aposentado necessita autorizar previamente o desconto de consignações (parcelas do empréstimo que será contratado) em seu benefício mensal. O problema é que, referida autorização não possui um prazo determinado, permitindo, assim, a realização de outras operações de crédito, o que facilita a ação dos fraudadores. Pela proposta da ABBC, esta autorização prévia não superaria 30 dias – de forma que, caso o aposentado ou pensionista desejar contratar uma nova operação, restará obrigado a autorizar novamente os descontos em folha.

Outra ação defendida foi o uso da biometria facial, com prova de vida para liberação dos consignados. Trata-se de um recurso disponível, de uso testado e reconhecido no cotidiano das instituições financeiras.

Segundo as associadas da ABBC, o uso deste tipo de tecnologia reduz sensivelmente as reclamações envolvendo empréstimos não contratados; combinada à pré-autorização de apenas 30 dias, acredita-se que o número desse tipo de fraude seria ainda menor.

Em 2022, há a perspectiva de que as operações no âmbito das associadas da ABBC sejam 100% digitais com o uso da biometria e acesso digital por meio de senha. 

Hoje este número é de 90%.

 

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