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Comportamento Semanal – A depender do regime fiscal

O Copom elevou em 1,50 p.p. a Selic para 7,75% a.a.. Com a deterioração das expectativas e questionamentos sobre o regime fiscal, entendeu como apropriado esse ritmo de ajuste à convergência da inflação para a meta ainda em 2022. Segundo a ata, a manutenção do controle do crescimento dos gastos sustentaria a trajetória de queda da dívida pública. Qualquer alteração, significaria uma elevação na taxa de juros estrutural, com reflexos imediatos na política monetária.

Apesar do desempenho favorável das contas públicas, as incertezas fiscais tornaram mais assimétrico o balanço de riscos. Contudo, na visão do mercado futuro de juros, o Banco Central permaneceu “atrás da curva”, de modo que os prêmios se elevaram, sobretudo nos prazos mais curtos. A taxa real de juros ex-ante subiu 1,02 p.p. para 6,47% a.a, patamar superior ao considerado neutro. Com a performance positiva da arrecadação federal, o déficit primário acumulado em 12 meses encerrou em 0,6% do PIB, ante 1,6% em ago/21.

Reforçando a dinâmica inflacionária negativa, o IPCA-15 de out/21 avançou 1,20% (10,34% a.a.). Com desaceleração, o CAGED apresentou geração líquida de 313,9 mil novas vagas de empregos formais. A Pnad mostrou uma taxa de desocupação de 13,2% (13,7 milhões de desempregados). Por fim, as sondagens de confiança da FGV apontaram melhora para serviços, embora com quedas nos demais setores. Para a semana serão destaques a divulgação dos dados da Balança Comercial, produção industrial, dados do mercado de trabalho nos EUA e reunião do FOMC.

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