As reclamações no mercado sobre o produto Consignado caíram em média 14% em 2023 ante a 2022, segundo um levantamento realizado pela Comissão de Crédito Consignado da ABBC a partir de processos finalizados na plataforma Consumidor.gov. Foram 63.046 registros contra 73.376 no ano anterior. No recorte somente com os associados à ABBC, houve uma queda de 15%: 36.988 ante 43.574 em 2022. Na comparação 2023 versus 2021, a queda de reclamações de consignado dos associados ABBC foi ainda mais significativa, atingindo redução de 53% ante 45% de redução observada no mercado no mesmo período.
A apresentação dos dados foi realizada, no início de fevereiro, pelo coordenador da Comissão de Crédito Consignado, Alex Trigueiro, na Comissão de Ouvidoria da ABBC. “Nossa análise é muito positiva e os dados mostram que a continuidade deste trabalho em conjunto de todas as associadas será o caminho para fazer este número cair ainda mais ao longo de 2024”, disse. Uma apresentação similar também foi realizada na Comissão de Crédito Consignado, pelo seu coordenador, Ricardo Andreassa, em janeiro.
Entre os principais motivos para a redução expressiva no número de reclamações estão: a jornada digital que os bancos têm implementado nos últimos anos, com validação biométrica do cliente e vendedor, entre outras tecnologias e processos que dificultaram a ação de fraudadores.
Para 2024, o foco será a continuidade da evolução do produto e atendimento do crédito consignado, seja por meio da tecnologia ou de novos processos, aumentando a satisfação do cliente e tendo como consequência a redução de reclamações.