Com a sinalização da manutenção da política monetária acomodatícia do Federal Reserve, o dólar perdeu força no mercado internacional. O Dollar Index apontou contração de -0,79% e o índice que representa as moedas emergentes registrou elevação de 0,64%. O real se descolou com queda de -2,57% na 6ª feira com receios quanto à trajetória das contas públicas. No mercado de juros, os prêmios se elevaram também com o crescimento das apostas de um aperto monetário mais intenso, por causa da deterioração do cenário inflacionário. Assim, o swap DI prefixado de 360 dias subiu 0,35 p.p. para 7,45% a.a.. Com expansão dos custos no atacado, o IGP-M acelerou a alta para 0,78% em jul/21 (33,83% a.a.). O alívio das medidas de restrições à mobilidade e o avanço da imunização contribuiu para que o Caged apontasse a geração líquida de 309 mil postos formais de trabalho. Já a PNAD Contínua aponta progressos mais tímidos, com o trimestre findo em mai/21 registrando uma taxa de desemprego de 14,6%. O saldo em transações correntes ficou positivo em US$ 2,8 bilhões em junho e o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 65,5 bilhões. Por fim, as sondagens da FGV indicaram melhora na confiança de todos os setores analisados. Para a semana serão destaques a reunião do Copom, divulgação dos dados de produção industrial, balança comercial e produção de veículos.