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Comportamento Semanal – Autoridade monetária mais otimista

Em sua comunicação, o Banco Central anunciou que o atual estágio do ciclo de ajuste da taxa básica de juros já é efetivamente contracionista, assinalando que o atual ritmo de ajuste seria suficiente para garantir a convergência da inflação para a meta em 2022, mesmo com a assimetria no balanço de riscos. Nessa linha, a maior aversão ao risco contribuiu para o aumento nos prêmios no mercado futuro de juros e na depreciação do real. Adicionalmente, o Relatório de Inflação divulgou para o próximo ano projeções mais favoráveis em relação ao mercado, tanto para o crescimento do PIB (2,10% x 1,57%) quanto para a inflação (3,70% x 4,14%). Do lado real, os dados do mercado de trabalho apontaram melhora, com a Pnad Contínua demonstrando queda da taxa de desemprego para 13,7% no trimestre móvel findo em jul/21 e o Caged registrando a criação de 372,3 mil novas vagas de emprego formal em ago/21. Refletindo o aumento da arrecadação federal e o recebimento de dividendos da Petrobras, o Tesouro Nacional registrou déficit primário de R$ -9,9 bilhões em ago/21 (contra R$ -105,4 bi em ago/20) e de R$ 236,2 bi no acumulado em 12 meses (-2,7% do PIB). Com a desaceleração do comércio e o arrefecimento nos preços das commodities, devido à perda de dinamismo da atividade internacional, conjugada com a aceleração das importações, o BC reduziu a sua projeção de superávit comercial para 2021 de US$ 70 bilhões para US$ 43 bilhões. Por último, as sondagens de confiança da FGV em setembro sugerem perda de ímpeto da retomada do consumo das famílias no contexto de alta inflacionária, com as fortes contrações nos indicadores do comércio e do consumidor. Para a semana serão destaques a divulgação do IPCA, IGP-DI, produção industrial, PMC, produção e emplacamento de veículos.

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